Os fãs da franquia "X-men" têm motivos para
comemorar, em especial os que sentiam falta de um dos mais queridos
super-heróis da série, o icônico Wolverine. A gente explica: Fazia quase quatro
anos que não víamos o personagem nas telonas. Isso porque o mutante vivido por Hugh Jackman não fez parte do último filme da franquia, “X-Men: First Class”,
lançado em 2011. E agora o personagem está de volta em sua melhor forma, com
sua charmosa intolerância e recheado de tiradas fantásticas.
Em “Wolverine: Imortal” (The Wolverine, no original),
dirigido por James Mangold e baseado nos quadrinhos de Chris Claremont e Frank Miller, podemos verificar
o que o futuro reservou para Logan (nome real do personagem) após deixar a
Mansão X e se afastar de seus companheiros mutantes. Ainda aterrorizado pelas
memórias de ter matado seu amor, Jean Grey, o herói embarca em uma missão de
tirar o fôlego, no Japão.
O herói é convocado para ir a Tóquio pela interessante Yukio Yashida (Rila Fukushima), a fim de reencontrar Yashida (Hal Yamanouchi), um senhor que está à beira da morte e tem como último desejo se despedir do mutante, que foi seu salvador anos atrás. Logan acaba descobrindo que o homem é um dos mais poderosos do país e que há muitos interesses por trás de seu encontro.
O herói é convocado para ir a Tóquio pela interessante Yukio Yashida (Rila Fukushima), a fim de reencontrar Yashida (Hal Yamanouchi), um senhor que está à beira da morte e tem como último desejo se despedir do mutante, que foi seu salvador anos atrás. Logan acaba descobrindo que o homem é um dos mais poderosos do país e que há muitos interesses por trás de seu encontro.
Em sua estadia, Logan cruza seu caminho com a
misteriosa Mariko Yashida (Tao Okamoto), neta de Yashida, que
está na mira da máfia japonesa e corre grande perigo. Pra quem já é
familiarizado com o herói, fica até fácil prever o resto. É só juntar o
espírito justiceiro do rapaz com uma bela donzela em perigo e não tem erro:
Logan torna sua missão pessoal salvar a moça, custe o que custar. O que o
mutante não previa é que dessa vez sua imortalidade pode estar em jogo.
O filme deixa a desejar em relação à protagonista
feminina. Não que isto seja responsabilidade completa da atriz, que inclusive
faz um bom trabalho. A questão está mesmo na criação da personagem como um
todo. Já faz um tempo que o público ignora o clichê da mocinha indefesa. O
roteiro peca nesse sentido, nos tornando indiferente à personagem e sua trama pessoal.
Pra quem põe em cheque se era necessário mais um filme
dedicado exclusivamente à Wolverine e se ainda há o que inovar neste, nós
respondemos: A temática do filme é um pouco diferente desta vez. Como todo bom
filme de ação, parte da obra é sim dedicada a lutas, mortes e frases de efeito.
E isso é esperado. Porém, agora há um maior investimento no lado humano do
personagem. O espectador é convidado a observar de perto o amadurecimento de Logan ao
longo de sua jornada emocional e é notável que esta foi uma das principais propostas a serem exploradas nesta nova aventura.
Outra novidade é que este é o primeiro filme da franquia
que não é dominado por mutantes. Na verdade, neste são apenas três. O que
pode desapontar um pouco os que têm a pretensão de encontrar diversos poderes
fantásticos como estamos acostumados em "X-Men".
“Wolverine: Imortal” não é nenhum marco de originalidade,
mas cumpre bem o seu papel como entretenimento. A ação, o romance e até a
comédia - mesmo que disfarçada - estão ali e contracenam de forma harmoniosa. Vale a pena para matar a saudade do querido
super-heroi!