terça-feira, 29 de outubro de 2013

Filme com cachorro... e muito mais!


"Mato sem Cachorro" chegou ao fim e na plateia - cheia! - todos pareciam carregar um sorriso. Mas é claro, filme com cachorro é infalível, né?
É, provavelmente seja mesmo. Não consigo pensar em nenhum que não tenha sido sucesso - títulos como "Marley & Eu" (2008) e "Para sempre ao seu lado" (2009) estão aí para provar que cachorros são quase unanimes. Não podia ser diferente para Guto, o canino protagonista da produção brasileira dirigida por Pedro Amorim. Ele, é claro, rouba a cena, tanto na sua versão adulta quanto na - ainda mais fofa - versão filhote. Ainda mais porque ele não é qualquer cachorro. Guto tem narcolepsia canina, o que significa dizer que desmaia sempre que está excitado. Ou seja, quase sempre.
Mas o mais legal de tudo é que "Mato sem Cachorro" não é isso. Bruno Gagliasso e Leandra Leal fizeram de Deco e Zoé o perfeito casal-comédia-romântica. É importante ressaltar que não falo aqui de atuações excepcionais ou de grandes cenas, mas de um todo feito com bastante uniformidade e que atendeu perfeitamente a baixa pretensão que um filme desse gênero tem. E melhor ainda, de uma forma que nenhum outro filme brasileiro tinha feito antes: é aquela comédia romântica contemporânea mais leve, do tipo que você pode assistir com a família sem menor constrangimento. Ganha ainda mais pontos extras porque junta um monte de referências pops, que vão do desenho animado "Caverna do Dragão" à John Lennon.
Embora Leandra Leal tenha feito recentemente uma das populares "empreguetes" de "Cheias de Charme", confesso que nunca tinha achado ela tão carismática quanto está no filme. Zoé é uma menina simples mas cheia de atitude. Madura mas com visual super divertido. A atriz achou o tom perfeito para transmitir isso tudo. Gagliasso não ficou para trás. Desvinculou-se com sucesso da imagem de galã-corpo-sarado que o acompanha e transformou Deco num verdadeiro nerd.
Entre as muitas participações que enriquecem o filme, destaco as dos atores Gabriela Duarte, Danilo Gentili e Rafinha Bastos. Gabriela, não surpreendentemente, dá brilho especial ao longa, mesmo com uma participação pequenininha. A dupla de humoristas, a julgar pela divisão de opiniões que causam, também não fizeram feio. Deram ao filme aquela dose de humor mais escrachado, mas sem grandes exageros.
No entanto, o elemento surpresa que mais chama atenção é a participação da cantora Sandy. Embora interprete ela mesma, Sandy faz tudo diferente do que a gente espera da Sandy "de verdade". É divertido, surpreendente e, ao mesmo tempo, adorável.
O cantor Sidney Magal também participou, mas no caso dele, a homenagem que recebe no filme é mais importante do que sua atuação. "O meu sangue ferve por você" é misturada de forma muito inusitada com a clássica "I love Rock'n Roll" e é também a música tema do casal protagonista.
Para quem vai assistir, recomendo que preste atenção aos detalhes: o figurino de Zoé, os cenários, os vídeos produzidos por Deco para colocar na internet. Tudo é muito bem feito e dá uma graça especial ao filme.
Quanto a história em si, não há muito o que contar que você já não saiba. É aquele clichê "amor que passa por dificuldades mas supera tudo". Ainda assim (ou por isso mesmo), é uma doçura.
E ah, tem cachorros! Então é claro que vale a pena assistir!
Como de costume, fica aí o trailer para você assistir. Depois vem contar para gente o que achou!




quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Kick-Ass 2 (Quebrando tudo e mais um pouco)


"Kick-Ass 2" tinha a missão de dar continuidade não só a história, mas também ao sucesso do primeiro filme. E conseguiu.
O super-herói completamente humano e nerd do primeiro filme, que foi às ruas combater o crime sem qualquer tipo de super poder, inspirou alguns seguidores que resolveram fazer o mesmo. As ruas agora estão repletas de gente que quer ser super-herói e lutar por um mundo melhor.
Dave (Aaron Taylor-Johnson) decide voltar a ação quando vê essa repercussão e pede a ajuda da Hit Girl, Mindy (Chloë Grace Moretz), que está tentando viver sua vida no ensino médio no melhor estilo "Meninas Malvadas". Depois da morte do seu pai, ela promete a Marcus que levará uma vida normal e deixará a vida de justiceira de lado.
Até aí tudo bem. O problema é que Red Mist quer vingar a morte do pai e, por isso desiste de ser um herói e assume a identidade do Motherfucker (Christopher Mintz-Plasse), com a promessa de ser o primeiro vilão famoso do mundo. Como não tem nenhuma habilidade mas muito dinheiro, ele recruta outros bad guys para o seu time, e segue com a missão de acabar com o Kick-Ass.
É então que Dave encontra um desses novos super-heróis, o Coronel Estrelas e Listras (Jim Carey), que está buscando heróis para sua liga e combater o mal da cidade.
O filme diverte e entretém. Se mantém firme na proposta de cada um ser o seu próprio super-herói. Mas mostra que, para isso, cada um paga o preço da responsabilidade que carrega.
Tem muitas coisas legais no filme. É divertido ver a releitura da cena do primeiro filme, onde Mindy treina Dave a levar um tiro. Outra, é ver Chloë que, mesmo tendo crescido, ainda imprime muito bem a personalidade da menina que teve a infância roubada. Aaron Taylor-Johnson também consegue passar a característica geek que ficou marcada no outro filme. Mas bom mesmo é ver Jim Carey fazendo um personagem que, mesmo sendo caricato, é super diferente das comédias que ele faz - o que mostra o verdadeiro talento dele como ator.
A música tema do primeiro filme, que era do cantor MIKA, neste fica a cargo de Jessie J, como já falamos aqui. A música fala justamente sobre ser corajoso e encarar a vida sem medo, para ser você mesmo o seu próprio herói e se encaixa perfeitamente na história.
A gente gostou muito e, se você não se impressiona com violência e exagero, corre pro cinema para assistir!
PS: A cesura é 18 anos.





quarta-feira, 16 de outubro de 2013

X-Factor: A cartada final



Tudo ou nada. Essa parece ser a proposta do "X-Factor USA" para este ano. O reality prometeu um programa completamente renovado esta temporada e, bem ou mal, está mantendo a palavra. 
O motivo para a reconstrução é simples: sua fórmula não estava dando certo nos Estados Unidos. Os problemas começaram a ficar claros na temporada passada, quando os números só caíam e seu maior concorrente, “The Voice”, era cada vez mais prestigiado pelo público e mídia. Portanto, era vez do "X-Factor" apostar alto em uma renovação de suas estruturas ou acabaria em um cancelamento eminente.
Como pontuamos na semana de estreia do programa, a primeira mudança veio no banco de jurados, que pela primeira vez na história dos realities musicais, era predominantemente feminino. A ideia deu certo e a produção conseguiu o que queria: trazer um clima de descontração e harmonia para o painel. A dinâmica entre Kelly, Demi e Simon é deliciosa de assistir e é notável como os três sentem-se confortáveis com a presença um do outro. Ao longo das primeiras audições, vimos as meninas dançando para Simon, obrigando-o a cantar para a plateia, e obviamente, se tratando de "X-Factor", trocando as famosas farpas. Kelly foi uma ótima adição ao programa. Tem o carisma e espontaneidade para encantar o público, a coragem para ser sincera com os calouros, e o comprometimento em transformar um de seus pupilos no grande vencedor. Infelizmente, o mesmo não pode ser dito sobre a outra novata do júri: Paulina Rubio tem pouco a oferecer e tudo indica que a própria produção já está ciente do fato, mostrando pouco de seu material.

Sobre a nova fase...
As três primeiras semanas do programa foram dedicadas, como de costume, as audições em frente aos jurados. A surpresa mesmo veio depois, tanto para o público, quanto para os participantes: Pela primeira vez, não haveria Bootcamp ou Judge’s Houses, as tradicionais fases eliminatórias do programa. Este ano os jurados ficaram responsáveis por cortar o número de aprovados para quarenta – sendo dez de cada grupo – baseando-se apenas em uma performance, o que já soa precipitado bastante. Além disso, muitas de tais aprovações são apenas simbólicas, já que a grande maioria não teria a oportunidade de competir na etapa criada especialmente para esta temporada: o 4 Chair Chalenge.
Nessa fase inédita, os dez candidatos de cada grupo competem, em frente aos jurados e ao público, por vagas nas quatro cadeiras disponíveis, que representam o acesso aos live shows. O conceito por trás da nova etapa eliminatória condiz com a narrativa do programa, já que explora como nunca a dramaticidade característica do "X-Factor" e eleva a tensão do público à máxima potência. Isso porque ninguém está completamente salvo durante toda a etapa: se todos as cadeiras já estiverem cheias mas ainda houver gente para cantar, os mentores podem fazer trocas e os candidatos podem ver seus sonhos escaparem aos 45 do segundo tempo.


Se pelo lado do entretenimento a produção do programa foi bem sucedida na criação desta nova dinâmica, ela pecou pela pressa. Selecionar os dezesseis finalistas para os live shows - parte mais importante do reality e que atrai olhares da mídia -, baseado em apenas duas performances é um grande erro. Não conhecemos os candidatos bem o suficiente e temos até que nos esforçar para ligar nomes a rostos. Isso compromete a força das torcidas que, em anos passados, já estavam a todo gás no início dos live shows, votando nos participantes que aprenderam a admirar gradualmente.
Duas apresentações também não são suficientes para determinar quem é bom ou quem teve uma noite de sorte. Foram os casos, por exemplo, de Rachel Potter e Ashly Williams, dois dos maiores nomes da temporada e que foram ovacionadas pelos jurados nas audições. As meninas estavam irreconhecíveis – negativamente – num segundo momento e  ficou difícil saber por qual apresentação se guiar para determinar o futuro delas. O 4 Chair Challenge tem seus méritos, mas seria muito mais eficaz caso antecedesse o Judge’s Houses ou até mesmo o Bootcamp. Nesta configuração, apenas não convenceu.
Os live shows começam dia 29 de outubro nos Estados Unidos e aqui, pela Sony, uma semana depois.
Aos fãs do "The X-Factor USA", eu não recomendaria perder: Com a audiência em declínio a cada semana e rejeição a este novo formato, fortes rumores indicam que essa é a ultima chance de Simon Cowell emplacar o novo ídolo americano.

Promoção Cultural "Comprometida"


O que desperta seu interesse por um livro? Finais felizes? Humor? Aquela sensação de que o autor está conversando com você? Um bom romance? Fundamentação histórica? Ser assinado por um escritor best seller? Ser baseado em fatos reais? Ou o que você busca mesmo é se identificar com o que está sendo dito? Qualquer que tenha sido a sua resposta, nós temos o livro certo para você.
Você pode achar que estamos sendo muito complacentes ao adjetivar uma obra de tantas formas diferentes assim, mas juramos que estamos falando a verdade.
"Comprometida" (Editora Objetiva, 2010) é mais um diário de memórias de Elizabeth Gilbert. A história é, praticamente, a continuação de "Comer, rezar, amar", livro com o qual a autora ocupou por 180 semanas a lista dos mais vendidos do "New York Times". Mas se você não leu esse, não tem problema. O que você precisa saber é que 18 meses depois de conhecer o seu -agora atual- marido (história que ela conta no primeiro livro), Elizabeth se viu "obrigada" a casar com ele. 
Depois de muito entrar e sair dos Estados Unidos para visitar a esposa, Felipe (nome do personagem, mas não o verdadeiro do companheiro de Liz), por ser brasileiro, foi proibido de retornar ao país a não ser que tivesse um green card. E como todos nós sabemos, a melhor maneira de consegui-lo é... casando.
Seria uma história como várias outras não fosse o bom humor da escritora e o pavor (sim, pavor!) que os dois tinham de casamento. Sobreviventes de separações trágicas, nem Liz nem Felipe se quer cogitavam a ideia de se casar novamente. Ter que mudar esse quadro fez com que Elizabeth desenvolvesse uma verdadeira obsessão por todas as formas do casamento ao longo dos anos e em várias culturas.
E é aqui que entra toda a parte antropológica do livro. Enquanto não conseguiam legalizar os votos e voltar pros EUA, o casal teve que ficar um tempo viajando pelo mundo e Liz investigou o casamento por todos os lugares que passou. Entre memórias, pesquisas e constatações, a escritora construiu uma teoria com os prós e contras do casamento que ajudou ela mesma a encarar a situação.
O livro tem então o desenrolar de tudo isso, as referências que ela usou, as conclusões que chegou e o final de toda essa confusão.
Ser ou não casado/a ou querer ou não casar definitivamente não definem se você vai gostar do livro. Para isso, basta acreditar ou ter vivido um grande amor. Agora, se você também é um(a) "anti-casamento", talvez tenha suas convicções abaladas. Ainda assim, é bom experimentar. "Comprometida" é um testemunho de que nenhum "contra" é maior do que o amor - mas o amor em uma concepção bem moderna.
Para gente, o livro é um must have e por isso resolvemos dividir com você!

"Sabe o que eu tô pensando?" vai sortear um exemplar do livro "Comprometida" (Editora Objetiva)! Para participar é bem fácil: basta curtir a nossa página no Facebook e depois clicar em "Quero Participar", na aba "Promoções". Depois, é só cruzar os dedos! O resultado sai dia 26 de outubro!

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Especial Dia dos Mestres


Como toda data especial, a gente não podia deixar passar essa. Hoje o nosso post é em homenagem ao Dia dos Professores. Com certeza você teve um que marcou a sua vida e na ficção não foi diferente. Então, para celebrar, separamos cinco filmes com professores maravilhosos que não só marcaram, mas também lutaram para mudar a vida dos seus alunos e fazer a diferença. Vamos conferir!

# A Corrente do Bem (Pay It Forward / 2000) - Professor: Eugene Simonet (Kevin Spacey)
É ele o responsável de passar para o menino Trevor McKinney (Haley Joel Osment) a ideia que o faz querer mudar o mundo. Estimulado, o menino cria a "corrente do bem", onde cada pessoa deve fazer algo de bom para três pessoas e cada uma dessa três, deve repetir a ação com outros três diferente e, assim por diante. Eugene não só dá o bom exemplo para o menino, como também luta contra seus próprios traumas do passado e ajuda a mãe de Trevor, Arlene (Helen Hunt), a tomar um novo ruma na vida. Assista o trailer aqui.



# Ao Mestre com Carinho (To Sir, With Love / 1967) - Professor: Mark Thackeray (Sidney Poitier)
Talvez o mais icônico filme com professores. O Senhor Thackeray é um engenheiro que começa a dar aula numa escola onde só estudavam brancos em Londres. Na escola, ele enfrenta a resistência e a rebeldia dos alunos. E é quando ele recebe uma proposta para voltar a ser engenheiro que ele tem que escolher entre essa profissão ou continuar no magistério. O professor segue com seus ideias e decide mudar a vida daqueles jovens. O filme ainda fez um enorme sucesso com a música cantada pela estudante Barbara Pegg, interpretada pela cantora Lulu.


# O Sorriso de Mona Lisa (Mona Lisa Smile / 2003) - Professora: Katharine Watson (Julia Roberts)
A Senhorita Watson dá aulas de arte num conservador colégio americano, na década de 50. Ela confronta os padrões da sociedade da época e tenta mostrar às suas alunas que o estudo pode torná-las muito mais que a dona de casa perfeita. Mas, para lutar pelos seus ideais, ela enfrenta a resistência do colégio e das próprias alunas, que não estão acostumadas àquele tipo de mulher forte e independente que a professora representa. Veja o trailer.



# Sociedade dos Poetas Mortos (Dead Poets Society / 1989) - Professor: John Keating (Robin Williams)
O professor de poesia John Keating é nada convencional e, por isso, reprimido pela escola conservadora onde trabalha e também onde estudou no passado. Mas sem se deixar calar, o professor leva aos alunos a sua mensagem de liberdade, a importância de correr atrás dos seus sonhos, de pensar por sim mesmo e... é claro, CARPE DIEM! É nesse contexto que ele apresenta aos seus alunos a "Sociedade dos Poetas Mortos". O filme ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Original e também recebeu indicação nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Ator (Robin Williams). Clique aqui para ver o trailer.


# Escritores da Liberdade (Freedom Writers / 2007) - Professora: Erin Gruwell (Hilary Swank)
O filme é baseado em fatos reais e conta a história da professora Gruwell, que chega a um bairro norte-americano violento e pobre, sabendo dos desafios que iria enfrentar, mas disposta a investir o seu tempo e dom na vida daqueles jovens que não tinham perspectiva de vida. No início, ela enfrenta a resistência dos jovens, que a veem como uma "branquela" rica que não sabe nada da realidade deles. Aos poucos, ela vai se adaptando ao jeito deles e os estimula a escrever um diário contando suas experiências e desejos, baseado no livro "O diário de Anne Frank". Ao final de seu trabalho, o livro "Freedom Writers" foi publicado. Assista o trailer neste link.

sábado, 12 de outubro de 2013

Especial Dia das Crianças


Para e pensa com a gente: Quantos dos seus artistas favoritos começaram crianças? Pois é, às vezes fica até difícil de acreditar, mas eles também crescem! Por isso, nesse dia 12 de outubro, Dia das Crianças, o "Sabe o que eu tô pensando?" resolveu homenagear alguns desse astros que começaram pequeninhos e cativaram nosso coração para sempre! Tá difícil não se derreter por essas carinhas!

# Bruna Marquezine


A caçula da nossa seleção, Bruna Marquezine hoje tem 18 anos e, depois de sua última personagem, a Lurdinha de "Salve Jorge", deixou bem claro que já é um mulherão. Mas quem consegue esquecer dela como Salete, de "Mulheres Apaixonadas", aquela menininha fofa que tinha vocação para derramar lágrimas - dela e dos espectadores?

# Isabelle Drummond


Isabelle também começou muito cedo. Em 2001, com 7 anos, ela já era protagonista das manhãs da Globo como a Emília do infantil "Sítio do Picapau Amarelo". O que podia parecer um sucesso passageiro perdurou. Em 2012, a atriz ganhou seu primeiro papel destaque como adulta, a "empreguete" Cida, da novela "Cheias de Charme". Atualmente, está no ar como Giane, em "Sangue Bom", mostrando toda sua versatilidade como atriz.

# Miley Cyrus

Agora ela coloca a língua para fora e dança twerk nas suas apresentações, mas Miley Cyrus começou sua carreira de atriz aos 11, numa participação no filme do Tim Burton, "Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas". Logo depois, ela estreou na TV com a personagem que a consagrou e que agora ela luta para matar: a estrela country "Hannah Montana". Miley deixou essa história para trás, assim como os 3 CD's que já tinha lançado, para dar uma nova direção à sua carreira artística.

# Selena Gomez


Selena começou com apenas 8 anos, interpretando a pequena Gianna no programa "Barney e Seus Amigos". Mas a fama mundial chegou quando ela se tornou a protagonista do programa da Disney "Os Feiticeiros de Warvely Place". Em 2009, ela deu início a sua carreira musical ao lado da banda The Scene e em 2013, já numa fase mais madura, lançou o seu primeiro CD solo, o "Stars Dance".

# Demi Lovato


Assim como Selena, Demi Lovato também começou a sua carreira no programa "Barney e Seus Amigos". Depois do programa, Demi continuou sua trajetória como estrela da Disney e foi a protagonista do filme musical "Camp Rock", onde pôde também mostrar o seu talento vocal. Ela já gravou 4 álbuns e é dona de hists como "Skyscraper" e "Made in the USA", o seu mais novo single. Hoje Demi faz parte também da bancada de jurados do X Factor USA

# Emma Watson


Emma está naquele grupo que assusta quando a gente se dá conta do mulherão que se tornou. Hoje tem 23 anos, mas quando nos conquistou, em 2001, tinha apenas 11, e vivia a autoritária de cabelos rebeldes Hermione Granger, de "Harry Potter". Os seus últimos trabalhos não tiveram nada de infantil. Em 2012, a morena atuou em em "As Vantagens de ser Invisível" e, esse ano, entrou em cartaz com "Bling Ring: A gangue de Hollywood".

# Daniel Radcliffe


Vai ser eternamente impossível esquecer de Daniel Radcliffe no auge dos seus 12 anos, idade com a qual deu vida ao adorável bruxinho "Harry Potter". A gravação dos filmes durou os dez anos seguintes e a gente acompanhou o crescimento do ator bem de pertinho. Já faz 2 anos que o saga acabou e, desde então, o ator se dedicou a interpretar personagens bem mais adultos, como o papel da peça "How to Succeed in Business Without Really Trying", e o escritor Allen Ginsberg em "Kill your Darlings".

# Belinda


Hoje ela é uma das representantes da música pop latina, mas Belinda conhece os holofotes desde pequena. Espanhola, mas naturalizada mexicana, desde 2000 ela estrelou várias novelas no país. Foi em "Cúmplices de um Resgate", exibida no Brasil pelo SBT, que se consagrou e se tornou popular entre o público infantil. Na carreira musical, Belinda já conquistou um prêmio BMI Latin Awards com a canção "Bella Traicion" e recebeu indicações ao Grammy Latino pelo álbum "Utopia". Já na fase adulta, Belinda se tornou sucesso mundial com o hit "Egoísta" e atualmente, com 24 anos, segue na divulgação do seu novo CD, "Catarsis".

# Kayky Brito


Kayky participou em 1999 da quarta temporada da novela "Chiquititas", mas estourou mesmo como o protagonista da novela "O Beijo do Vampiro", no papel do jovem vampiro Zeca, contracenando com grandes nomes da TV, como Tarcísio Meira e Claudia Raia. Em 2003, participou da novela "Chocolate com Pimenta", no papel de Bernardete, que viveu como menina até entrar na puberdade. Recentemente o ator fez uma participação na temporada de 2012 de Malhação.

# Hilary Duff


A multifacetada Hilary Duff saiu na frente na corrida de "virar adulta". Hoje com 26 anos, já está casada e tem um filho, o pequeno Luca. Mas a verdade é que para gente ela sempre será "Lizzie McGuire", a menina com sonho de ser cantora que ganhou vida em 2001, 4 anos depois da sua grande estreia com atriz, com 11 anos, em "Gasparzinho e Wendy". Como cantora, já gravou 4 discos.

# Lindsay Lohan


Em 1998, quando tinha apenas 11 anos, Lindsay estreou o longa "Operação Cupido", filme da Disney em que interpretava duas irmãs gêmeas que foram separadas no nascimento. Desde então, a atriz emendou um trabalho no outro e fez vários filmes infanto-juvenis, como "Uma Sexta Feira Muito Louca", ao lado da veterana Jamie Lee Curtis e no remake de "Herbie: Meu Fusca Turbinado". Mas foi mesmo no neo-clássico "Meninas Malvadas" que LiLo ganhou o passe para estrelar filmes em Hollywood. Mas também foi quando ela começou a ganhar o título de bad girl e, hoje, depois de passar por várias rehabs, tenta recuperar a credibilidade dos produtores e retomar sua carreira. Ela estrelou recentemente o thriller "The Canyons".

# Fernanda Souza


Fernandinha é outra atriz que cresceu na frente das câmeras. Ficou conhecida como a Mili, da versão brasileira da novela "Chiquititas". Mas ela estreou na televisão antes mesmo da novelinha, como apresentadora do X-Tudo, programa educativo da TV Cultura. Já adulta, Fernanda ganhou destaque com a personagem Mirna, de "Alma Gêmea", na Globo, onde pôde mostrar sua veia cômica. Participou também do sitcom "Toma Lá Dá Cá" com a "interesseira de olho junto", Isadora. Hoje está de volta em "Malhação", depois de 14 anos desde sua primeira participação.

# Mary-Kate e Ashley Olsen


As gêmeas mais queridas da televisão começaram suas carreiras revesando papel no seriado "Três é demais", com apenas 1 (UM!) ano. O primeiro filme que fizeram também foi nesse esquema, mas o carisma das pequenas era tão grande que logo tiveram a chance de aparecer juntas no vídeo. Cresceram protagonizando filmes ano após ano. Hoje, com 27 anos, se afastaram da TV e do cinema para se dedicarem a carreira como estilistas de moda. Mas se você está com saudades do seriado, o SBT ainda reprisa nas tarde durante a semana o programa.

# Sandy & Junior


Já faz 6 anos que a dupla se separou - profissionalmente. Mas depois de passar tanto tempo (17 anos!) se referindo aos irmãos como pacote, fica difícil falar deles sem lembrar do tempo em que cantavam juntos "Maria Chiquinha", quando tinham 8 e 7 anos, respectivamente. Essa dupla realmente cresceu na frente da gente! Depois disso, os dois ainda gravaram 16 álbuns juntos, sendo o último de 2007, mesmo ano em que anunciaram a separação. Hoje, Sandy Leah tem 30 anos, um marido e 4 álbuns solos. Junior Lima tem 29, está noivo e é integrante da banda Dexterz, além de trabalhar como produtor musical. 

# Macaulay Culkin


Não dá pra esquecer dele, que participou não só da infância, mas da vida de várias pessoas com os seus clássicos "Esqueceram de Mim", "Meu Primeiro Amor" e, é claro, "Riquinho". Macaulay foi aquele menino prodígio, que atuava com maestria e como se fosse gente grande. Prova disso são os seus filmes que povoam o imaginário da galera até hoje. O ator cresceu e infelizmente enfrentou problemas com drogas, chegando até ser preso.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

#Throwbackthursday - Jogos Vorazes: Porque nós já estamos em chamas


Se você ainda não foi apresentado à Katniss Everdeen e à Peeta Mellark, bom... Tenho uma má e uma boa notícia para você. A má é que você não sabe o que está perdendo. A boa é que essa é a sua última chamada, mas ainda dá tempo de descobrir.
Se você, não só foi apresentado aos dois, mas também já teve tempo de se apaixonar e sofrer com tanta espera, só tenho uma boa notícia para dar: a espera está prestes a acabar.
O fato é que "Em chamas", continuação da história dos protagonistas vividos por Jennifer LawrenceJosh Hutcherson, chega aos cinemas no dia 13 de novembro e, por tanto, nada mais justo do marcar uma partida de "Jogos Vorazes" para se preparar para esse fogo que está por vir.
O filme, de 2012, se passa em um futuro distante, onde a população é divida em 13 distritos que têm o dever de, anualmente, enviar dois jovens para participar de um reality show mortal, de onde apenas um sai vivo. Para evitar que sua irmã mais nova passe por isso, emerge a nossa heroína Katniss, que vai usar suas habilidades de caça para tentar escapar. É para a arena de batalhas que vai também Peeta Mellark, mais um desafortunado jovem que, assim como Katniss, mesmo sem muita esperança, está disposto a tentar sobreviver.
É bom lembrar que, a primeira vista, "Jogos Vorazes" pode parecer mais uma dessas histórias infanto-juvenis sobre amor e conquistas. Na verdade, é isso também. Mas tá longe de ser "só" isso.
Basta um olhar mais atento para perceber que por trás do cenário de Panem e seus distritos existem inúmeras criticas sociais. A sociedade do espetáculo, a injustiça social, o futuro que estamos construindo... todos esses assuntos podem ser colocados em pauta com base no filme.
Se você espera algo muito parecido com "Harry Potter" ou "Crepúsculo" - tirando o sucesso de bilheteria e o números de livros vendidos -, provavelmente "Jogos Vorazes" não é o que você está procurando. A fantasia do filme baseado na trilogia de Suzanne Collins não está em poderes sobrenaturais, mas sim na projeção de até onde pode chegar a tecnologia e - por que não dizer? -  a sociedade humana.
Mais que isso, posso adiantar que o "final feliz" proposto pela autora também não é nada parecido com os que a gente está acostumado. Não me lembro de outra obra dedicada a esse público que tenha questionado tão fortemente conceitos como amor e felicidade e, mais que isso, colocado-os nessa subjetividade quase inalcançável. 
Se o filme vai entrar na sua top list não dá para garantir, mas digo, sem medo de errar, que é um dos que vale assistir para, pelo menos, saber o que pensar a respeito. Se conta de alguma coisa, na minha parece que vai ficar por bastante tempo.
A seguir, o trailer de "Jogos Vorazes" e, como expectativa é uma coisa que não se dá para controlar, também o de "Em Chamas".
No mais, que a sorte esteja sempre a seu favor. A gente se encontra na Arena.