"Mato sem Cachorro" chegou ao fim e na plateia - cheia! - todos pareciam carregar um sorriso. Mas é claro, filme com cachorro é infalível, né?
É, provavelmente seja mesmo. Não consigo pensar em nenhum que não tenha sido sucesso - títulos como "Marley & Eu" (2008) e "Para sempre ao seu lado" (2009) estão aí para provar que cachorros são quase unanimes. Não podia ser diferente para Guto, o canino protagonista da produção brasileira dirigida por Pedro Amorim. Ele, é claro, rouba a cena, tanto na sua versão adulta quanto na - ainda mais fofa - versão filhote. Ainda mais porque ele não é qualquer cachorro. Guto tem narcolepsia canina, o que significa dizer que desmaia sempre que está excitado. Ou seja, quase sempre.
Mas o mais legal de tudo é que "Mato sem Cachorro" não é só isso. Bruno Gagliasso e Leandra Leal fizeram de Deco e Zoé o perfeito casal-comédia-romântica. É importante ressaltar que não falo aqui de atuações excepcionais ou de grandes cenas, mas de um todo feito com bastante uniformidade e que atendeu perfeitamente a baixa pretensão que um filme desse gênero tem. E melhor ainda, de uma forma que nenhum outro filme brasileiro tinha feito antes: é aquela comédia romântica contemporânea mais leve, do tipo que você pode assistir com a família sem menor constrangimento. Ganha ainda mais pontos extras porque junta um monte de referências pops, que vão do desenho animado "Caverna do Dragão" à John Lennon.
Embora Leandra Leal tenha feito recentemente uma das populares "empreguetes" de "Cheias de Charme", confesso que nunca tinha achado ela tão carismática quanto está no filme. Zoé é uma menina simples mas cheia de atitude. Madura mas com visual super divertido. A atriz achou o tom perfeito para transmitir isso tudo. Gagliasso não ficou para trás. Desvinculou-se com sucesso da imagem de galã-corpo-sarado que o acompanha e transformou Deco num verdadeiro nerd.
Entre as muitas participações que enriquecem o filme, destaco as dos atores Gabriela Duarte, Danilo Gentili e Rafinha Bastos. Gabriela, não surpreendentemente, dá brilho especial ao longa, mesmo com uma participação pequenininha. A dupla de humoristas, a julgar pela divisão de opiniões que causam, também não fizeram feio. Deram ao filme aquela dose de humor mais escrachado, mas sem grandes exageros.
No entanto, o elemento surpresa que mais chama atenção é a participação da cantora Sandy. Embora interprete ela mesma, Sandy faz tudo diferente do que a gente espera da Sandy "de verdade". É divertido, surpreendente e, ao mesmo tempo, adorável.
O cantor Sidney Magal também participou, mas no caso dele, a homenagem que recebe no filme é mais importante do que sua atuação. "O meu sangue ferve por você" é misturada de forma muito inusitada com a clássica "I love Rock'n Roll" e é também a música tema do casal protagonista.
Para quem vai assistir, recomendo que preste atenção aos detalhes: o figurino de Zoé, os cenários, os vídeos produzidos por Deco para colocar na internet. Tudo é muito bem feito e dá uma graça especial ao filme.
Quanto a história em si, não há muito o que contar que você já não saiba. É aquele clichê "amor que passa por dificuldades mas supera tudo". Ainda assim (ou por isso mesmo), é uma doçura.
Para quem vai assistir, recomendo que preste atenção aos detalhes: o figurino de Zoé, os cenários, os vídeos produzidos por Deco para colocar na internet. Tudo é muito bem feito e dá uma graça especial ao filme.
Quanto a história em si, não há muito o que contar que você já não saiba. É aquele clichê "amor que passa por dificuldades mas supera tudo". Ainda assim (ou por isso mesmo), é uma doçura.
E ah, tem cachorros! Então é claro que vale a pena assistir!
Como de costume, fica aí o trailer para você assistir. Depois vem contar para gente o que achou!
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