quinta-feira, 10 de outubro de 2013

#Throwbackthursday - Jogos Vorazes: Porque nós já estamos em chamas


Se você ainda não foi apresentado à Katniss Everdeen e à Peeta Mellark, bom... Tenho uma má e uma boa notícia para você. A má é que você não sabe o que está perdendo. A boa é que essa é a sua última chamada, mas ainda dá tempo de descobrir.
Se você, não só foi apresentado aos dois, mas também já teve tempo de se apaixonar e sofrer com tanta espera, só tenho uma boa notícia para dar: a espera está prestes a acabar.
O fato é que "Em chamas", continuação da história dos protagonistas vividos por Jennifer LawrenceJosh Hutcherson, chega aos cinemas no dia 13 de novembro e, por tanto, nada mais justo do marcar uma partida de "Jogos Vorazes" para se preparar para esse fogo que está por vir.
O filme, de 2012, se passa em um futuro distante, onde a população é divida em 13 distritos que têm o dever de, anualmente, enviar dois jovens para participar de um reality show mortal, de onde apenas um sai vivo. Para evitar que sua irmã mais nova passe por isso, emerge a nossa heroína Katniss, que vai usar suas habilidades de caça para tentar escapar. É para a arena de batalhas que vai também Peeta Mellark, mais um desafortunado jovem que, assim como Katniss, mesmo sem muita esperança, está disposto a tentar sobreviver.
É bom lembrar que, a primeira vista, "Jogos Vorazes" pode parecer mais uma dessas histórias infanto-juvenis sobre amor e conquistas. Na verdade, é isso também. Mas tá longe de ser "só" isso.
Basta um olhar mais atento para perceber que por trás do cenário de Panem e seus distritos existem inúmeras criticas sociais. A sociedade do espetáculo, a injustiça social, o futuro que estamos construindo... todos esses assuntos podem ser colocados em pauta com base no filme.
Se você espera algo muito parecido com "Harry Potter" ou "Crepúsculo" - tirando o sucesso de bilheteria e o números de livros vendidos -, provavelmente "Jogos Vorazes" não é o que você está procurando. A fantasia do filme baseado na trilogia de Suzanne Collins não está em poderes sobrenaturais, mas sim na projeção de até onde pode chegar a tecnologia e - por que não dizer? -  a sociedade humana.
Mais que isso, posso adiantar que o "final feliz" proposto pela autora também não é nada parecido com os que a gente está acostumado. Não me lembro de outra obra dedicada a esse público que tenha questionado tão fortemente conceitos como amor e felicidade e, mais que isso, colocado-os nessa subjetividade quase inalcançável. 
Se o filme vai entrar na sua top list não dá para garantir, mas digo, sem medo de errar, que é um dos que vale assistir para, pelo menos, saber o que pensar a respeito. Se conta de alguma coisa, na minha parece que vai ficar por bastante tempo.
A seguir, o trailer de "Jogos Vorazes" e, como expectativa é uma coisa que não se dá para controlar, também o de "Em Chamas".
No mais, que a sorte esteja sempre a seu favor. A gente se encontra na Arena.





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