quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Ah, a Bienal...



São três pavilhões lotados de estantes. Uma quantidade infinita de títulos para escolher. O cheiro é de livro novo e excitação, afinal, em algum lugar ali perto um leitor assíduo aperta a sua recente -e preciosa- aquisição contra o peito e marca seu lugar na fila para ganhar um autógrafo do seu autor preferido. Começou a Bienal do Rio.
Os dois anos de espera - que pareceram uma eternidade para os fãs do evento - deixaram a expectativa muito alta, mas parece que todas elas serão supridas. Esse ano, a Bienal vem cheia de novidades.
A primeira delas é o #acampamento na bienal, atração que vai privilegiar os jovens leitores, e terá no foco das discussões a literatura de convergência. Para falar sobre isso, estão convidados o elenco do "Porta dos Fundos" e alguns autores queridos desse público, como André Vianco e Paula Pimenta (da série "Fazendo meu filme"), entre outros. Boa parte disso tudo vai ter desdobramentos na internet, então é bom ficar ligado desde já. 
Parada obrigatória para as crianças, outra novidade é o Planeta Ziraldo. O "pai" do Menino Maluquinho será homenageado em um espaço colorido e interativo, que oferece atividades e apresentações de uma em uma hora.
A bienal contará ainda com a presença de autores e ilustradores alemães como Julia Frise, Carmen Stephan e Wladimir Kaminer, já que é o país deles o homenageado desse ano.
E como não podia deixar de ser, os sucessos da outra edição estão também nessa. Thalita Rebouças, que se consagrou rainha da bienal de 2011, esse ano chega na companhia de Maurício de Sousa, com quem escreveu seu último livro, "Ela disse, ele disse: o namoro". Os dois participarão do Conexão Jovem, às 16 horas do dia 31, mas Thalita também recebe sozinha em outros dias no estande da Rocco.
Outro grande convidado desse evento é o americano Nicholas Sparks. O escritor conversa com o público às 12 horas também do dia 31.
No Café Literário, grandes nomes da literatura contemporânea brasileira tem presença confirmada, entre eles, Zuenir Ventura, Lya Luft, Ana Maria Machado e Edney Silvestre.
Para finalizar, o delicioso espaço do Mulher e Ponto contempla o público feminino com debates sobre a literatura voltada para elas. Nele, a grande estrela da vez é Mia Couto, pseudônimo de Antonio Emílio Leite Couto.
Ao longo desse post, indiquei os links que te levam a programação de cada atração. Se você já sabe onde quer ir ou quem quer ver, fique atento aos horários e a distribuição de senhas. Mas caso ainda não tenha decidido um destino, minha dica é que dedique um tempo para "se perder" na Bienal. Há maravilhas escondidas em cada um dos corredores e é uma delícia descobrí-las.
No mais, boa bienal para você! A gente se cruza por lá.



domingo, 25 de agosto de 2013

Cher, uma "brat" muito fofa


Crianças, jovens e alguns adultos "perdidos" estavam ali para ver principal atração do "Mundo Show Festival" no Rio de Janeiro, a cantora britânica Cher Lloyd. Com um repertório pequeno porém forte, ela cantou praticamente todas as músicas do seu CD (misturando com as versões lançadas posteriormente na versão americana). As músicas foram levadas na ponta da língua pelos poucos que ocupavam a área vip do evento, nos quase 50 minutos de apresentação.
Com um público reduzidíssimo, que pouco preenchia o HSBC Arena, a cantora subiu ao palco por volta das 20h30 da noite de ontem (24), para cativar ainda mais os fãs brasileiros que já mostravam carinho e admiração pela "pequena diva" bem antes do show começar. O fã clube se organizou para jogar balões cor-de-rosa para ela na música "Oath" e mostrar placas com a expressão "URGH!" escritas, quando ela cantou a música "Want U Back", um de seus maiores hits.
Nem mesmo as outras cinco atrações nacionais (as bandas Pollo, College 11, Fresno, Strike e NX Zero) conseguiram levar mais público ao festival, deixando um buraco enorme entre a pista premium e a pista normal. As cadeiras da parte de trás da arena quase não foram ocupadas. 
O maior equívoco da organização do evento foi, talvez, a escolha do lugar, que era grande demais. Além disso, o evento também foi pouco divulgado. Se você pesquisar nas redes sociais, verá comentários de gente dizendo que nem sabia que a cantora estava por aqui. Havia ainda uma incoerência na mistura de atrações: era claro a divisão do público, já que os estilos das atrações pouco seguiam um padrão.
Ainda assim, Cher deu o melhor de si e fez um show muito animado. A cantora estava visivelmente satisfeita de estar cantando no Brasil e disse aos fãs que há três anos, quando ainda estava participando do programa de calouros "X Factor", não imaginava que isso seria possível. Acrescentou dizendo que achava incrível o fato de ver que tinha muitos brazillians bratz que a adoravam, quando checava suas redes sociais.
E ela pouco parecia aquela menina que começou a carreira no programa de TV. Cher amadureceu e toma conta do palco quando está nele. Se comunica com o público com suas expressões fortes e é muito carinhosa. E claro, canta muito! Cher estava linda, com um figurino simples que a deixou muito confortável.
Essa é a primeira edição do festival, mas para muita gente o evento se tornou sinônimo de "show da Cher". Foi também a primeira vez da cantora no Brasil, sendo o Rio de Janeiro palco de sua segunda apresentação. A primeira foi no Recife e, se você ainda quer ter uma chance de ver a cantora, o festival passa hoje por São Paulo. A gente recomenda se você curtir alguma das atrações.
Confira abaixo algumas fotos da apresentação.






quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Encantadoras Flores Raras


A sinopse da editora Rocco para "Flores raras e banalíssimas" recomenda o livro para quem "gosta de uma boa história e de História". A boa notícia então é que (o filme) "Flores Raras" cumpre com essa mesma missão.
No cinema, a biografia é estrelada por Glória Pires e Miranda Otto, que dão vida - respectivamente - à brasileira Lota de Macedo Soares e a poeta americana Elizabeth Bishop. O cenário é o Rio de Janeiro dos anos 50 aos 60, data da chegada de Elizabeth e de todo período em que viveu aqui junto à Lota. O romance tem como pano de fundo o conturbado contexto político brasileiro da época. A história do país e a história das duas se confundem quando a amizade de Lota e Carlos de Lacerda (Marcello Airoldi), que se torna governador do estado da Guanabara em 1960, é motivo de crise no relacionamento.
Tanto Elizabeth quanto Lota são personagens de personalidade forte e inconstante, características essas que, sem cuidado, tornariam a retratação caricata. Mas o versátil diretor Bruno Barreto encontrou o tom certo para a trama. A vida de excessos - de bebida, de emoções, de relacionamentos - é contada sem nenhum exagero e com os "desvios de conduta" fora do foco principal. O que o filme deixa marcado é a irreverencia e o legado que deixaram essas duas mulheres icônicas, e a brilhante atuação das protagonistas faz com que essa marca seja ainda mais forte.
A obra é brasileira, mas o filme é em dois idiomas e tem no elenco gente dos dois países, seguindo a tendência caracterizada pelos filmes do Márcio Garcia (de "Amor por Acaso" e "Angie"). Não fosse pelo conhecido rosto de Glória Pires, quase daria para esquecer que é daqui: tem fotografia e, mesmo tema, diferentes do que a gente tá acostumado. É um marco de excelência para o cinema nacional.
Segue o trailer do filme. Depois disso, vai ser difícil não querer ir ao cinema!



#ThrowbackThursday - Breakaway


Há dez anos, entrava no ar na TV americana um programa que buscava o novo ídolo americano. Entre os dez mil que fizeram audição para o novo show de calouros, estava ela que é, até hoje, a cantora mais bem sucedida de todas as temporadas do American Idol, e se tornou popular no mundo todo: Kelly Clarkson. Ao todo, a cantora já vendeu mais de 23 milhões de albuns.
Seu CD de estreia, o Thankful, foi responsável por lançá-la no mercado, vendendo 4,5 milhões de cópias. Mas a consolidação do sucesso veio com o seu segundo álbum, Breakaway (2004), que bateu recordes de venda, chegando a mais de 12 milhões. E é por isso que hoje ele é lembrado no nosso #ThrowbackThursday.
Breakaway rendeu dois prêmios Grammy para Kelly e, já no lançamento, alcançou a #3 posição da parada da Billboard, por iniciar com 250.000 cópias vendidas. Além do sucesso nos charts, foi esse o CD responsável por mostrar a identidade dela. Mais voltado pro rock e com composições da própria cantora, o tracklist trazia vários hits e cinco singles foram lançados.
O primeiro single, homônimo ao título do álbum, foi co-escrito pela canadense Avril Lavigne e chegou na primeira posição da Billboard, além de entrar para a trilha sonora do filme "O Diário da Princesa".
No Brasil, Because of You, um dos maiores sucessos de Kelly Clarkson, foi um dos mais pedidos nas rádios e entrou para a trilha sonora da novela Belíssima. O single Since U Been Gone ganhou um Grammy e um Teen Choice Award.  Behind These Hazel Eyes chegou a sexta posição da parada da Billboard e é uma das músicas favoritas da própria Kelly. Walk Away, o último single do CD, lançado somente em 2006, foi considerado pela crítica um hino do pop rock e recebeu certificado de ouro da RIAA (Recording Industry Association of America) por ter vendido mais de meio milhão de cópias.
Sem dúvida alguma, Breakaway ainda é um dos melhores CDs da cantora. Além dos sucessos com os números, é um dos preferidos dos fãs e, agora, quase completando 10 anos, ainda está presente em muitos iPods e tocando nas festas por aí, provando que ainda é atual e adorado por todo mundo.
Nós do "Sabe o que eu tô pensando?" adoramos! E, por isso, vamos ajudar você a relembrar com um dos clipes mais divertidos que a cantora já lançou em toda carreira. Kelly está linda, mas o mais legal é que o clipe mostra aquilo que todos fazem quando estão sozinhos e não tem ninguém olhando. Aproveita pra soltar o seu lado rockstar também e depois conta pra gente o que você acha do CD.



sexta-feira, 16 de agosto de 2013

All Hail The Queen - Parabéns, Madonna!


O que falar de uma artista que completou 30 anos de carreira nesse ano e hoje está completando 55 de idade? Muita coisa! Madonna está aí para provar que é capaz de se manter na mídia e permanecer relevante no cenário musical, depois de tantos anos na estrada, mesmo com pontos altos e baixos. Por isso, hoje fizemos um especial em homenagem aniversário da rainha do pop!
Não é a toa que ela conquistou milhares de fãs ao longo dos anos: Madonna sempre esteve no comando de sua obra e do que estava sendo falado na mídia a seu respeito. As polêmicas envolvendo seu nome são quase que previstas e provocadas por ela mesma. Mas afinal, foi por isso que ela chegou até aqui.
Logo no início da carreira, quando perguntada sobre quais eram os seus objetivos para o seu futuro, a resposta foi direta: "to rule the world". A pretensão da cantora mostrava, na verdade, sua determinação.  E funcionou. Ainda hoje, Madonna lança tendências e é referência de estilo, comportamento e, é claro, música.
A explicação para tanto poder está também na transformação. Ao longo dos anos, Madonna transgrediu várias vezes a própria imagem. Passou por várias identidades, mas todas elas eram Madonna. Por isso, agregou a seu público todas as tribos e todos os gêneros. Com temáticas que pregam a valorização do indivíduo, a igualdade sexual e a crítica ao extremismo religioso, a cantora sempre colocou o dedo na ferida e se mostra forte na sua luta em fazer o "mundo melhor".
O fato é que, gostando ou não dela, é necessário reconhecer a sua importância para a música e para o estilo pop. Afinal, se hoje vemos mega shows e super produções, mensagens de aceitação e de expressão pessoal, de moda, política, valorização da mulher e dos direitos homossexuais e inclusão da cultura latina, temos que lembrar: Madonna já fez tudo isso!
Para finalizar, nada melhor do que usar a obra dela para celebrar, não é? Então veja a seleção das apresentações que achamos mais marcantes. E vida longa a rainha! Parabéns, Madonna!

#5 VMA 1984 - "Like a Virgin"


#4 Medley Super Bowl Halftime Show 2012


#3 MDNA Tour - "Vogue"


#2 The Blonde Ambition Tour - "Holiday"


#1 Confessions Tour - "Hung Up"



quinta-feira, 15 de agosto de 2013

#ThrowbackThursday - Há algo errado com Esther



Como grande fã e consumidor de filmes de terror/suspense, há uma variedade de títulos do gênero que poderia escolher para relembrar aqui no blog. Porém, a escolha acabou se tornando relativamente fácil por um motivo: escolhi o último filme que me trouxe todas aquelas ótimas sensações que a gente procura quando vai ao cinema.
Aquele poder de ignorar completamente o que está a sua volta por algumas horas, e se encontrar imerso naquela realidade proposta pelo filme. Seguindo esse critério, "A Órfã" (Orphan) foi uma escolha inevitável.
O filme, dirigido pelo espanhol Jaume Collet-Serra, conta a trama do casal John (Peter Sarsgaard) e Kate (Vera Farmiga), que após perder um filho devido a um aborto espontâneo, decide adotar a russa Esther (Isabelle Fuhrman), mesmo já tendo duas crianças em casa. A menina logo conquista o casal com sua maturidade, apesar da pouca idade, e com sua forma única de enxergar o mundo.
Porém, apesar do bom comportamento de Esther e de sua boa relação com a família, Kate começa a ter sua vida revirada de cabeça pra baixo desde a chegada da filha adotiva. Situações incomuns e assustadoras começam a ocorrer no lar e, quando a segurança de seus filhos está em jogo, Kate assume o papel de mãe super-protetora. Ela não irá descansar até descobrir o que está por trás destes eventos estranhos e quais são as ligações com Esther.
"A Órfã" é uma obra de diversos méritos. Um deles é que o suspense é construído muito mais pelo clima de mistério e falta de previsibilidade do que pelos clichês deste gênero que estamos acostumados, como o silêncio quebrado por barulhos estrondosos ou por ambientes pouco iluminados. O filme apropria-se destes recursos também, mas de forma discreta.
E, falando em mérito, seria injusto não fazer uma menção honrosa a protagonista Isabelle Fuhrman, que tem um desempenho brilhante e digno de gente grande! A atriz é perfeita em cada faceta da personagem e tem o poder de despertar as mais variadas sensações no espectador – acredite. (Palavra de quem se pegou de pé e gritando ofensas para uma tela de cinema).
O filme é desafiador e corajoso, pois tira o público da zona de conforto. E ainda que thriller psicológicos estrelados por crianças não sejam novidade, a obra aposta alto em seu desfecho para manter-se longe de comparações. Desfecho este, que agradando ou não, promete surpreender a grande maioria do público. 
Lançado em 2009, o filme continua firmemente na minha lista de favoritos. Se você, assim como eu, é viciado em um bom suspense recheado de mistérios e também está a procura de originalidade no gênero, eu recomendaria não perder mais tempo!


domingo, 11 de agosto de 2013

Especial Dia dos Pais


O "Sabe o que eu tô pensando?" resolveu aproveitar o Dia dos Pais para fazer uma homenagem especial aos pais da ficção. Até porque, pais são sempre figuras importantes na vida dos nossos personagens favoritos... Isso quando os nossos personagens favoritos não são eles mesmos pais! Então, segue abaixo uma seleção com alguns dos melhores pais da TV!

# Ross Geller (Friends)


Pode ser que "pai" não seja a primeira coisa que nos venha à cabeça quando pensamos no Ross, mas não dá para negar que ele é ótimo exercendo esse ofício. Tá certo que ele dá um furo outro, sobretudo quando se trata de fantasias para o Natal, mas... Ele também brinca, dá presente e faz de tudo para ver o Ben sorrir. Além do Ben, Ross também uma filha com Rachel, a pequena Emma. 

# Rufus Humprey (Gossip Girl)


Se tem alguém que merece prêmio de melhor pai, esse alguém com certeza é ele. Rufus é do tipo de pai que é o melhor amigo dos filhos. Dá conselhos amorosos, apoia decisões profissionais e, mesmo quando os filhos se metem em confusão, ele ajuda a resolver ao invés de dar bronca. Dan chega perto de ser o filho perfeito, mas Rufus tem tato até para lidar com a rebelde Jenny. 

# Dexter (Dexter)


Um pai modelo que está longe de ser um modelo de pai. Mas como não se encantar com um serial killer tão carismático e que se desdobra para preservar sua família, criar seus enteados e seu filho, fazer a sua mulher feliz e, ainda por cima, manter a sua identidade de assassino secreta? Dexter é assim, um pai controverso, mas apaixonante.

# Zeek Braverman (Parenthood)


Zeek é um pai tetracampeão. Mais que isso, aliás, se a gente lembrar que além de pai, Zeek é também avô de... OITO netos! Ufa! E isso sem nem falar dos agregados, que também o veem como uma figura paternal! Mesmo sendo meio bronco e as vezes bem intrometido, Zeek com certeza é um paizão!

# George Altman (Suborgatory)


Como se ser pai já não fosse difícil o bastante, George tem o desafio de ser mãe também. Tessa não é assim tão rebelde, mas criar sozinho uma adolescente não é nada fácil, ainda mais em um subúrbio americano nada atrativo para uma garota acostumada com a cidade grande. George merece todos os aplausos por estar dando conta do recado!

# Ted Mosby (How I Met Your Mother)


Dessa vez a gente tem que agradecer aos filhos! Afinal, a gente não conheceria essa história se Ted não fosse um pai tão empenhado em contar a história de como conheceu a esposa para eles. É verdade que a gente ainda não chegou a ver Ted agindo como pai, mas a julgar pelo seu jeito e pelo carinho com o "sobrinho" Marvin, ele vai se sair muito bem!

# Bobby Cobb (Cougar Town)


Se Bobby Cobb é um bom pai, isso só Travis Cobb pode dizer. Afinal, não deve ser fácil superar os traumas que ele deixou. Mas o fato é que ele tenta! E isso já é o suficiente para a gente acreditar que ele merece um parabéns especial por esse dia. 

# Devon 'Captain Awesome' Woodcomb (Chuck)


O homem perfeito não podia ser nada menos que... o pai perfeito! É difícil encontrar um defeito no desempenho paterno do "Captain Awesome". Ele é médico, malha para manter o físico, é ótimo marido e de vez em quando ainda tem que fazer bico como agente secreto. Concilia tudo isso com o dever de pai e, o melhor, faz tudo isso parecer muito fácil! Admirável, não?

# Conrad Grayson (Revenge)


A julgar pelo caráter e pela reputação, Conrad está perto de ser o pior pai do mundo. Mas aí a gente lembra dos esforços que ele faz para ter Daniel ao seu lado e que, mesmo depois de descobrir que Charlotte não era sua filha biológica, ele assumiu que ainda a amava. Ele não pode ser assim tão mau, né?

# Dr. Derek Sheperd (Grey's Anatomy)


O pai de Zola é daqueles afetuosos e participativos, do tipo esforça para poder buscar a filha na creche. Neurocirurgião de sucesso e marido de Meredith Grey, construiu a casa perfeita para sua família "McDreamy", como é conhecido nos corredores do hospital mais bacana de Seattle. É ou não é o pai dos sonhos de muitas mamães?

# Don Draper (Mad Men)


Executivo de sucesso, Don Draper mantém aquela distância autoritária dos filhos, tão típica entre os anos 50 e 60. Não é raro que o tom de mistério de Dan deixe Sally, Bobby e Eugene confusos com o passado do pai. E não é para menos, já que a vida dele parece uma peça de propaganda criada por um dos titãs da publicidade da Madison Avenue.

# Ned Stark (Game of Thrones)


Ele é simplesmente o pai de todos os personagens para quem você deve estar torcendo (ou já torceu em algum momento). Ok, ok... Tyrion Lannister, o carismático integrante deste clã, e Daenerys Targaryen, a Mãe dos Dragões, não são filhos de Ned. Mas ser pai de Robb, Sansa, Ayra, Bran, Rickon e Jon Snow - esse fora do casamento, mas nada é perfeito - não é o suficiente?

# Don Vito Corleone (O Poderoso Chefão)


Esse não é do mundo das séries, mas é provavelmente o patriarca mais famoso do mundo do entretenimento. Quem nunca ouviu falar do Poderoso Chefão? Pois é, ele em pessoa! O pai de Michael (o seu sucessor), Sonny, Fredo e Connie, tinha poder e influência suficientes para que você nunca quisesse dever um favor à famiglia Corleone!

Colaboração: Bernardo Bassin e Bernardo Guerreiro


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Promoção Cultural "O Milagre"


Nicholas Sparks é um dos escritores mais queridos da atualidade - atualidade essa que, na verdade, começou em 2002, quando seu livro "Um amor para recordar" foi adaptado para o cinema, três anos depois de ter sido publicado. Desde então, o nome de Nicholas nunca mais saiu da lista dos livros mais vendidos, com títulos como "Diário de uma Paixão", "Querido John", "Noite de Tormentas" e os mais recentes "Um homem de sorte", "A Última Música" e "Um Porto Seguro", todos também levados às telonas.
Outro título assinado por Nicholas é "O Milagre", publicado em 2005. O livro conta a saga do cético jornalista investigativo Jeremy Marsh, que viaja à pequena cidade de Boone Creek para desvendar a misteriosa aparição de luzes fantasmagóricas no cemitério da cidade, história que acredita poder render bom material para sua almejada estreia na TV. Lá, ele conhece Lexie Damell e, antes que ele perceba, a moça abala muitas de suas convicções. E para quem não acredita em nada que fuja da razão, lidar com a força sobrenatural de uma paixão pode ser um grande desafio.
O romance é instigante porque entrelaça história sobre as quais a gente quer, o mais rápido possível, descobrir o final. E é adorável porque se passa numa cidadezinha ao sul dos Estados Unidos onde os mais diferentes personagens tem permissão para passear!
No mesmo ano em que foi lançado, o livro teve seu direitos vendidos para o cinema, mas até hoje não ganhou sua merecida adaptação. Ainda assim, o livro é um dos nossos preferidos do autor, e é por isso que decidimos dividi-lo com vocês!

O "Sabe o que eu tô pensando?" vai sortear um exemplar do livro "O Milagre" (Editora Agir)! Para participar é bem fácil: basta curtir a nossa página no Facebook e depois clicar em "Quero Participar", na aba "Promoções". Depois, é só cruzar os dedos! O resultado sai dia 16 de agosto!

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Conheça os Braverman


Adam (Peter Krause) interrompe sua corrida para atender ao telefonema da irmã Sarah (Lauren Graham), que busca conselhos sobre como disciplinar Amber (Mae Whitman), sua filha mais velha. Logo em seguida, quem liga é seu pai, Zeek (Craig T. Nelson), para pedir ajuda em um conserto. Depois, quem pede socorro é Kristina (Monica Potter), sua esposa, que não sabe o que fazer para convencer o filho mais novo do casal, Max (Max Burkholder), a ir ao jogo de beisebol.
Tudo isso acontece antes dos primeiros cinco minutos de "Parenthood", série que estreia sua primeira temporada no Brasil hoje, às 22h30, no GNT (na TV americana, a série se encaminha para a sua quinta temporada).
Só por isso, já dá para ver como a série é dinâmica e cheia de personagens. Cheia mesmo! Já na sequência, somos apresentados à matriarca Camille (Bonnie Bedelia) e aos outros dois irmãos BravermanCrosby (Dax Shepard) - o solteirão - e Julia (Erika Christensen) - que também já tem sua família. E se você acha que já é o bastante, vou adiantar que ainda tem muita gente para conhecer durante a temporada!
E o incrível da série é justamente isso! Mesmo com tantos personagens, cada um deles é apresentado com cuidado e complexidade ao passar dos episódios. Todos tem uma história, uma mania, uma personalidade própria e, por isso, são extremamente reais. Quando você percebe, já sentiu afinidade por um ou se identificou mais com outro. No final, não dá para não se apegar: eles são como sua família.
Além disso, a série é bem produzida e tem elenco de altíssimo nível, embora os nomes não sejam muito comuns para gente - exceto, é claro, o de Lauren Graham (que eternizou Lorelai, protagonista de "Gilmore Girls") e de Mae Whitman (que recentemente participou de "As Vantagens de Ser Invísível"). Mesmo as crianças, que são parte numerosa dessa história, atuam como se fossem gente grande!
"Parenthood" é uma série leve, mas que consegue fazer você rir e chorar. É intensa não porque tem cenas de ação ou grandes tragédias, mas porque te envolve na dinâmica de uma família que, como qualquer outra, é cheia de conflitos e pequenos dramas. Mas do que qualquer coisa, "Parenthood" é sobre amor. Em suas diversas formas e a maneira de cada um dos Braverman, mas sempre sobre amor.
Assista hoje e depois vem contar para gente o que você achou! Se achar que vai ser difícil esperar pelos próximos episódios, fique ciente que a primeira temporada está inteira disponível no "Netflix" e as três primeiras já estão à venda no Brasil!



sexta-feira, 2 de agosto de 2013

As escravas de Nelson


Na última quarta-feira (31), "Escravas do Amor" completou o primeiro mês da sua temporada no Teatro dos Quatro, no Shopping da Gávea, Rio. A peça - que estreou em 2006 e foi indicada aos Prêmios Shell e Eletrobrás pela direção de João Fonseca - é a adaptação do texto de Nelson Rodrigues sob o pseudônimo de Suzana Flag, e conta o desenrolar da vida de Malu (Juliana Baroni), Lígia (Rafaela Amado) e Glorinha (Cristina Mayrink) após a misteriosa morte de Ricardo (Bruno Dubeux), noivo da primeira.
Como se a trama já não fosse surpreendente o bastante, o elenco já citado e mais dez atores (Alexandre Pinhiero, Diogo Camargos, Fabrício Belsoff, Filomena Mancuzo, Humberto Câmara, Isley Clare, Ivan Vellame, Paula Sandroni, Ricardo Souzedo e Roberto Lobo - todos dignos de serem mencionados!) dão vida aos personagens de forma muito original. Eles são sempre muitos em cena e, o que podia ser uma confusão, revela uma enorme sincronia, que é a graça da montagem. Eles são, muitas vezes, também sonoplastia e cenário, o que torna tudo muito divertido.
Além disso, a peça é aquilo que podemos chamar realmente de "leitura dinâmica". Não há ninguém lendo o texto, mas a interpretação é feita assim mesmo, entre travessões de falas, mudanças de capítulos e narradores. A extensa obra se transformou em mais de uma hora e meia de um espetáculo tão leve que a gente nem percebe o tempo passar. Uma bela homenagem à Nelson Rodrigues!
Não dá para contar muito sem estragar a surpresa da peça. Então, é melhor que você vá conferir pessoalmente todos os encantos de "Escravas do Amor". O que dá para garantir é que será uma noite na companhia de personagens irreverentes e complexos, atores brilhantes e um enredo com tantas reviravoltas que vai ser difícil escolher um lado da história.
A peça fica em cartaz às terças e quartas, as 21h, até o dia 28 de agosto e, a partir de agora, terá Rose Abdallah como Lígia e Alexandre Contini como Ricardo.